terça-feira, 8 de março de 2011

Análise do filme “O Senhor dos Anéis” 1º enfoque

“O retângulo da tela tem o mesmo efeito de janela, que abre para um universo que existe por si, separado pela superfície da tela.”


        O retângulo da tela só tem o mesmo efeito de janela porque o que se mostra é uma narrativa, uma historia (mesmo nos conteúdos ditos documentais). Este “universo” só existe por si porque algo que se mostra nesta “janela” nos toca, nos toma empaticamente, nos assalta de nosso mundo cotidiano e nos remete a outros mundos vários, com enredos, regras próprias e com personagens em momentos cruciais de suas vidas que nos proporciona a devida referência para que possamos por 2, 3 e até 9 horas (a trilogia O Senhor dos Anéis), prestar a nossa atenção a este universo. É a historia bem contada para o meio audiovisual, mais que qualquer técnica ou/e efeito, que faz eliminar “a distância entre espectador e obra de arte”. E esta questão da tela retangular provocar o tal efeito “que sugere o que vai alem”, é no mínimo discutível, visto que na tela quadrada (estática) de uma TV ou/e display de celular temos o mesmo efeito “do alem”, visto que este efeito é proporcionado pela linguagem cinematográfica – sobre tudo o uso da montagem, e a eficiência da narrativa/roteiro.

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