segunda-feira, 30 de julho de 2007

UM DOS HOMENS QUE DECIDEM PRA ONDE O MUNDO VAI DIZ POLIDAMENTE SOBRE A INUTILIDADE DO DIPLOMA DE "NIVEL SUPERIOR"


Discurso do Steve Jobs, presidente da Apple Computters e Pixair Animation, em
cerimônida na Universidade de Stanford, Califórnia, em 2005

FONTE: Blog de Ricardo Neves:

“Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do
mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja seja dita, isso é o
mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de
contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três
histórias.

A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais
dezoito meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei?
Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária
solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por
pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no
nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram
que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de
espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: "Apareceu um
garoto. Vocês o querem?" Eles disseram: "É claro." Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de 6 meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria OK. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5
centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade
todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava
aquilo. Muito do que descobri naquele época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço.
Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de
caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram
escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava
frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes
combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais
tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows
simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa - sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.

Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu
começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação - o Macintosh - e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo.
Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia
ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para
começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos
seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue. Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: "Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último". Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: "Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?" E se a resposta é "não" por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração. Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de 3 a 6 semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas - que é o código dos médicos para "preparar para morrer". Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo
aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é
secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes do Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de The Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: "Continue com fome, continue bobo". Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos. Obrigado. “

sexta-feira, 27 de julho de 2007

quarta-feira, 25 de julho de 2007

COMEÇANDO A DIVULGAR o OFF em OVER




Tai, `e verdade,

Ja comecei com a divulgação do OFF nos out door espalhados pela cidade.




Como voces sabem trabalho intensamente envolvido em implantar e desenvolver este empreendimento de natureza cultural e tecnologica.


Providenciei para come
çar assim...
Brilhando...
Exageradamente...

A conta eu botei pro Lula pagar...
Hihihi!...

quinta-feira, 19 de julho de 2007

A FINAL DA COPA DO MUNDO e O HOMEM POLÍTICO




Ontem, após assistir a final da copa do mundo de 2006 entre Itália e França ficou-me mais ainda clara a relação que determina a superioridade do homem político sobre o homem de relações abruptas, o homem que age de forma instintiva e mecânica; confirmando determinantemente a máxima que diz que o ser-humano é um animal político. Pois vejamos...

Como é que esse Zinedine Zidane comete aquele ato grotesco no adversário (e olha que o Grosso tava era no outro time) levando a sua expulsão, provocando a inferioridade numérica e emotiva de seu time que abalado foi para os pênaltes arrasado, encerrando a sua carreira de forma manchadamente triste, tão somente por algumas palavras dita pelo seu adversário a sua pessoa? Ou seja: como que apenas meras palavras que levaram aquele que vinha sendo a principal personalidade da copa perder a cabeça, agredir o jogador italiano Materazzi, e botar tudo a perder? Perdeu seu time, perdeu os franceses, e perdeu ele que manchou definitivamente sua carreira pois esse foi seu útimo jogo como profissional, uma despedida melancólica. Como Assim? Vamos começar a explicação com um pouco de filologia...

A palavra Política tem sua raiz na palavra grega "Polis" que significa cidade, que aqui tem sua relação aplicada as pessoas, aqueles que vivem na cidade é um ser político, pois sua relação com os demais cidadãos está baseada em fatores diferentes de alguém que vive no campo, nas aldeias, nas florestas, nos bosques, etc., aqueles que não vivem nas cidades tem uma relação próxima a atitudes e maneiras que alguns chamaram de bárbaro, de tosco, de instintivo, de mecânico.

Toda a evolução da sociedade tem seus pontos de ruptura claro e bem assimilado ao longo da historia humana registrada. O caso do surgimento da ciência política é fruto do estabelecimento do império grego. O fato de não terem mais com quem guerrear, não terem adversários e nenhum povo para importuná-los em termos de batalha, fez com que as várias cidades gregas chegassem a vários acordos e consensos entre seus moradores, provocando o estabelecimento da relação social de cidade, e nas relações sociais o que fica explícito é a relação de poder que é travada intelectualmente entre os homens (que nesse caso é uma questão de gênero mesmo, pois na grécia antiga a mulher não era considerada um cidadão), esse conflito que se estabelece nos diálogos e ações dos cidadãos sempre em busca do status é o que caracteriza o ato político, que ao longo da história e desde a grécia antiga veio a ser pesquisado, catalogado e registrado como a ciência política, que nada mais é do que a metodização do estudo da ancestral relação dos homens com os outros na eterna busca de ascenção e consumação do poder.

Dito isto, entendemos que a política é algo típico também de uma classe, o animal político é assim por dizer o bicho que se relaciona de forma diferenciada com seu semelhante, tendo como base o seu raciocínio e principalmente a visualização e percepção das consequências que suas atitudes podem provocar no meio em que vive, obviamente, com base nas vantagens que isso pode provocar nas ascenções que determinados atos podem provocar em seu desempenho social. A classe política é aquela que se vale da linguagem falada para atingir seus objetivos, diferenciando definitivamente das outras classes que não tem a habilidade da palavra, da comunicação, da persuação, da retórica, da capacidade de irritar o outro, enfim: o diálogo.

Foi no diálogo travado ontem no segundo tempo da prorogação da final da copa do mundo, que Materazzi deu um show de política e Zidane mostrou ser vulnerável socialmente, resultado: Zidane se danou! E Materazzi campeão se tornou. Foi um ato político puro: Materazzi valeu-se somente e habilmente da linguagem falada para provocar o adversário, ao ponto deste quebrar as regras do jogo e ser banido da disputa, banido da possibilidade de ser campeão, banido da possibilidade de ascenção, de status, ou seja: todas as formas simbólicas que determina as relações sociais de nós, humanos.

É de se constatar então que para ser campeão, para ter ascenção social, para ter inclusão social, para estar em pé de igualdade na polis (não estou falando só de Grécia, na nossa cidade também é assim) com os demais semelhantes, é imprescindível ter a habilidade da política, e esquecer de vez a bobagem que político é o fulano que ocupa o congresso nacional, a câmara legislativa do estado, a câmara de vereadores do município, o senado, etc., que anda sempre de paletó, e quase sempre está envolvido em denúncias... Isso é apenas uma formalidade oriunda da evolução de nossa organização social, mas antes deles chegarem aos cargos que os caracteriza como político eles, certamente, já faziam política, pois para ser eleito, para ter apoio de vários setores da sociedade, para fazer parcerias, para espantar os adversários, para por respeito aos inimigos, o sujeito deve ter feito muita política antes, muito diálogo. A palavra "parlamentar" vem do italiano "parlare" que significa simplesmente falar. É isso que nós precisamos aprender e ensinar aos que não sabem: a arte da política, a habilidade da política. Em nossa cidade é urgente essa capacitação, uma capacitação em massa da Ciência Política, pois o sujeito que não tem as noções de política está impossibilitado de conviver no ambiente social, ele permanecerá excluído, fora da ágora, fora dos ambientes de decisão, totalmente alheio, alienado, ele será apenas o cumpridor de ordens e deveres que outros, os políticos, determinaram como regra, lei, ética, etc., e obviamente que essas leis e regras vão primeiramente beneficiar aqueles que as elaboraram, para só depois chegar aos demais, e talvez - é o que geralmente acontece, chegue aos que não entendem e não praticam a política de forma abrupta, provocando neles a contrariedade e fazendo com que se revoltem e cometam atos espúrios, acatando a eles as penas que as leis e regras estipulam: são pegos, são presos, são encarcerados, e como nosso colega Zizou, são expulsos do ambiente de sociabilidade.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

TOM ZE - o cara 100%!


Tem um cara mais OFF do que esse Tom Ze?!

Num pode, num existe, e essa frase-verso dele:
"T^o te explicando pra te confundir
T^o te confundindo pra te esclarecer"

Que bacana!

frase da capa do site do documentario sobre esse personagem impagavel de nossa cultura, Tom Ze - o mais OFF dos novos bahianos.

Maravilha, vao e vejam o documentario Fabricando Tom Ze, `e uma pena que so entra em cartaz aki em Brasilia, Belo Horizonte, RJ e SP; nem em Salvador os produtores conseguiram copia pra estrear la. Mas OFF que isso num existe, hihihi...

CONSCIENCIA GLOBAL

Depois de ter lido esse informe do SEBRAE de RJ...

"...dado importantissimo do impacto que essa consciência de Responsabilidade Social exerce sobre a vida das empresas, dos órgãos publicos, das ONGs e de cada um de nós é a elaboração, por parte do Comitê Internacional da ISO, de uma norma especifica sobre o tema, a ser publicada até o final de 2007. Ela já está sendo escrita, tendo na coordenação um representante brasileiro e um sueco. Quando publicada, vai provocar uma corrida das empresas do mundo inteiro e no Brasil também, para se adequarem as novas normas. Para tanto, precisarão empreender uma série de investimentos sociais transformadores. Isso é mercado."

fikei pensando...

Ah essa tal da globalizacao!

Junto com ela veio a tal da Responsabilidade Social e Corporativa e etc e tal. So veio porque o mundo ficou pequeno pela evolucao dos meios de comunicacao e transporte, se nao fosse isso, nao haveria nadinha desta "consciencia".

Fica dificil vc ignorar o que os olhos veem e a precaucao sente. E `e por precaucao que as grandes corporacoes privadas e os governos investem na tal Responsabilidade Social, `e como um paliativo, pra que akele monte de gente subnutrida, sem educacao, proximo da barbarie, nao venha pra cima deles de maneira asssim.. como direi? de maneira mais incisiva... hihihi!...

`E realmente o que minha professora da quinta-serie um dia relatou: "Quem tem cu tem medo"

E tem consciencia tambem.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Nossa Senhora Caixa Economica Federal dos Ultimos Dias Insustentavel


Para quê serve exatamente tanta tecnolobogia* se não se faz o uso racional dela com fins de evitar o desperdício de recursos financeiros ou/e a degradação ambiental?

Isso me surgiu porque ando acessando muito minhas contas bancarias: uma é de um banco privado e a outra é da Nossa tradicionalíssima Caixa Econômica Federal. A do banco privado quando vou somente consultar o saldo me mostra 2 opções: uma é se quero apenas visualizar na tela quanto de din din há; e a outra opção me permite imprimir o que está na tela. Já na Caixa Econômica toda vez que vou apenas saber quanto há disponível a máquina automaticamente imprime o resultado, sem que eu queira a porra de um papel pra simplesmente jogar fora.

Isso é realmente intrigante e muito revelador do porque das coisas da iniciativa privada funcionar bem melhor do que a “coisa publica”. O banco privado do qual tenho conta é o maior do Brasil e conseqüentemente um dos maiores do mundo. Uma mega organização que sabe como faturar e não desperdiça nada, até porque há pouco tempo ele não dava a opção de vc imprimir o seu mero saldo, ele simplesmente mostrava lá na tela, se tu quisesse anotasse em algum canto ou... imprimisse o extrato que – obviamente, é pago, pois papel é um custo a mais pra simples operação de ver quanto o sujeito tem de grana, e banqueiro nenhum que se preze vai dá uma vacilada de dar qualquer coisa sem embutir o devido custo com margem de lucro e tudo. Mas já o banco público...

O que será que justifica o gasto a mais de imprimir qualquer coisa – a mais simples, como é o caso de ver um saldo? Isso é porque a CAIXA ECONOMICAMENTE ta nadando em din din? E vem cá, esse banco num é público não? Kd a responsabilidade fiscal? E nós, o Brasil, já quitou todas as suas dívidas, a ponto de um de seus principais bancos se dá o luxo de papocar papel ao bel prazer? Tenho certeza que como eu muitos clientes da Caixa Econômica que vão ver seu saldo no terminal eletrônico querem apenas ver seu saldo, e não ter que portar ou pegar num papel pra... sei lá... se sentir mais seguro, digamos.

Olhe, e eu nem vou falar das questões de sustentabilidade ambiental que esse sistema carrega, evidenciando uma falta plena de conhecimento e reconhecimento dos processos que causam prejuízos ecológicos. O engraçado de tudo isso é que eu fui ao lançamento de um tal CAIXA AMBIENTAL onde um seminário organizado internamente trazia profissionais – que certamente cobraram “o olho da cara” pra ta lá falando de Responsabilidade Corporativa e Ambiental e os Escambau..., tentava instruir um conjunto de gerentes e chefes de setor a tratarem a questão ambiental de maneira central, evitando – pra dar um exemplo, aprovar empréstimos a empresas que degradassem o meio ambiente ou poluíssem o ar, etc. E a CAIXA ECONOMICA quando torra papel a torto e a direito, quem vai repreendê-la?

Putz, em pensar que eu trabalho – e vocês também brasileiros que estão lendo isso, 5 meses do ano só pra encher o caixa dos governo, e tem em seu banco “social” um procedimento de gasto desnecessário e ambientalmente incorreto... Meu Deus! Quem poderá nos defender?! O Chapolin Colorado?!

Eu vou é tentar praticar uma orientação de uma chefa do executivo federal “Relaxe e goze, Relaxe e Goze, Relaxe e Goze”...

* Tecnolobogia: mistura de técnica com lobotomia