sexta-feira, 11 de maio de 2007

A ÚLTIMA DO FÓRUM DAS TV's PÚBLICA






ESSA É PRA DIZER TCHAU... E BENÇÃO!







É, o Lula tava numa leveza chega empolgou a galera, que de tão discontraída saiu do salão nobre do Hotel Nacional dizendo uns aos outros "Boa tarde companheiro", bom trabalho companheira"... Era muita puchação de saco!




O que deu pra perceber é que o Franklin Martins ta lá pra fazer o que qualquer um razoavelmente informado sabe o que ele foi fazer lá: pastorar (tomo a liberdade para usar um cearencês aki) a implantação desta coisa, que se metade do que foi dito na Carta de Brasilia for implantado vai acontecer simplesmente uma grande migração de audiência, algo nada agradável para a nossa "grande irmã". TAnto é que no discurso dele ele num disse nada, absolutamente nada. Apenas "tô aki, obrigado, fui!". Podem perguntar a qualquer um que esteve aki, foi exatamente isso, não exatamente com essas palavras, mas foi nestes termos. É realmente triste perceber o quanto estamos submetidos a esta mega organização da área de comunicação no Brasil. O proprio presidente junto com um do seus mais importante ministro e artista internacional reconhecido até onde o vento faz a curva, tem que se curvar e botar um funcionário do já mencionado leviatã pra ficar "de olho" no que é que está se pensando em política pública para a TV brasileira. impressionante! Deus me livre, me guarde e me proteja! num é não "companheiro"?!

o canal INtegración


É interessante notar que existe uma TV brasileira internacional, com uma cobertura continental maior que a do Brasil - que já é grande, e que disponibiliza seu sinal/programação para as TV's tanto da américa do sul como para as do Brasil. É neste ponto que vejo uma oportunidade para a produção independente de audiovisual, principalmente a do Ceará.
Visto que ha uma integração de rede que espalha o sinal para várias localidades do continente, fica muito óbvia as relações de interesse de divulgação de marca por parte de possível patrocinador de programas audiovisuais de caráter educativos, culturais e de cidadania, feito por pordutoras independentes.
Mas acho que para isso se tornar uma realidade deve haver uma integração maior do que ha existente no âmbito do Ceará. Pois fiquei sabendo que a única TV local que transmite o canal INtegración é a TV UNIFOR (que na verdade está com seu sinal restrito a região de Fortaleza), algo muito incipiente em termos de abrangência, não só para possíveis patrocinadores como tambem em termos de publicidade instituicional de órgãos públicos.
Sei de uma discursão que está ocorrendo no campo das TV's Públicas do CEará, do qual o Secretario está coordenando uma integração de toda a rede de emissoras do estado para formar uma única rede, algo semelhante ao que está em pleno desenvolvimento no governo federal com a implantação de sua TV Pública Digital Brasileira.
Esta rede cearense poderia perfeitamente aproveitar melhor - em termos de democratização do conteúdo, este canal INtegración brasileiro, já que sua abrangência seria muito maior do quê a da TVUNIFOR.
Segundo o que já falou o Secretário de Cultura Auto Filho - com sua verve em favor da integração dos povos latinos, "algo que está previsto na constituição federal", acho perfeitamente factível e consistente crer que isso poderá ocorrer, e termos todos o prazer de conhecer outras maneiras de fazer TV, entre nossos vizinhos da América do Sul.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

IMPLANTAÇÃO DE NUCLEOS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA AS TV's PÚBLICAS


O Subchefe-Executivo da presidência da república Ottoni Fernandes Junior, falou em sua exposição na mesa sobre fianciamento do 1º Fórum Brasileiro de TV's Públicas que seria pertinente que a nova TV pública que está sendo criada tivessem núcleos de captação de recursos e funcionassem de maneira semelhante a um departamento comercial de uma grande rede de TV privada.


Disse no intuito de potencializar as TV's públicas no sentido de terem autonomia e possibilidade de realizarem algo mais do que a mera subsistência delas, já que 95% dos recursos dessas instituições vão para o custeio de suas despesas administrativas e operacionais.


MARACUTAIA, SARAPATÉU e PLIM PLIM

Este é meu primeiro post sobre o evento acima mencionado. Estou aki em Brasília na ocasião e tô só de bizu vendo as marmota, essa aí em baixo é uma, envolve tudo akilo que já sabemos e que em pleno século XXI continua vigoreando em nosso Brasil varonil. É o caso da diretora da TV Cultura do Pará diante de um embróglio típico de nosso país dos APARTHAID disfarçados e camuflados, das estruturas de poder antigas e re-retrógradas. DEixo-vos com vocÊs a nota de solidariedade de uma das tantas entidades que estão aki debatendo neste Fórum. Divirtam-se

Nota de solidariedade

Os dirigentes das emissoras públicas reunidos no I Fórum Nacional de T¨Vs Públicas manifestam solidariedade à direção da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa) pela maneira corajosa como conduz o processo que apura e responsabiliza a subordinação do interesse público ao interesse privado que excluiu, por dez anos, a transmissão da programação pública ao interior do Pará.
Desde 1997 que a TV Liberal, empresa do grupo Organizações Rômulo Maiorana, afiliada da Rede Globo, passou a utilizar 73 transmissores da TV Cultura do Pará, que se limitava a exibir sua programação apenas na Região Metropolitana de Belém. Enquanto a programação da Globo entra nas principais regiões do interior paraense.
Além de utilizar os equipamentos da fundação pública, a TV Liberal ainda recebia, até novembro do ano passado, R$ 465 mil por mês. O arranjo foi feito na forma de convênio, assinado em 1997 e prorrogado por diversas vezes. A nova direção da Funtelpa, quando assumiu o controle da Fundação, em janeiro último, mandou suspender o pagamento e determinou a instauração de uma comissão de inquérito administrativo para apurar responsabilidades.
No plano judicial tramita uma ação civil pública que se arrasta há vários anos. E agora, com o encerramento do inquérito, o referido contrato, disfarçado de convênio, foi anulado e a Funtelpa passa à condição de pólo ativo na ação pública que exige o ressarcimento aos cofres públicos dos cerca de R$ 35 milhões, já que ficou comprovada uma deliberada fraude para fugir do processo licitatório.
Procedimentos como este revela um tipo de promiscuidade entre a esfera pública e a esfera privada, que compromete a autonomia de gestão, um dos pilares do modelo que queremos para as emissoras públicas, cujo compromisso prioritário deve ser com o interesse público.