sexta-feira, 6 de julho de 2007

Nossa Senhora Caixa Economica Federal dos Ultimos Dias Insustentavel


Para quê serve exatamente tanta tecnolobogia* se não se faz o uso racional dela com fins de evitar o desperdício de recursos financeiros ou/e a degradação ambiental?

Isso me surgiu porque ando acessando muito minhas contas bancarias: uma é de um banco privado e a outra é da Nossa tradicionalíssima Caixa Econômica Federal. A do banco privado quando vou somente consultar o saldo me mostra 2 opções: uma é se quero apenas visualizar na tela quanto de din din há; e a outra opção me permite imprimir o que está na tela. Já na Caixa Econômica toda vez que vou apenas saber quanto há disponível a máquina automaticamente imprime o resultado, sem que eu queira a porra de um papel pra simplesmente jogar fora.

Isso é realmente intrigante e muito revelador do porque das coisas da iniciativa privada funcionar bem melhor do que a “coisa publica”. O banco privado do qual tenho conta é o maior do Brasil e conseqüentemente um dos maiores do mundo. Uma mega organização que sabe como faturar e não desperdiça nada, até porque há pouco tempo ele não dava a opção de vc imprimir o seu mero saldo, ele simplesmente mostrava lá na tela, se tu quisesse anotasse em algum canto ou... imprimisse o extrato que – obviamente, é pago, pois papel é um custo a mais pra simples operação de ver quanto o sujeito tem de grana, e banqueiro nenhum que se preze vai dá uma vacilada de dar qualquer coisa sem embutir o devido custo com margem de lucro e tudo. Mas já o banco público...

O que será que justifica o gasto a mais de imprimir qualquer coisa – a mais simples, como é o caso de ver um saldo? Isso é porque a CAIXA ECONOMICAMENTE ta nadando em din din? E vem cá, esse banco num é público não? Kd a responsabilidade fiscal? E nós, o Brasil, já quitou todas as suas dívidas, a ponto de um de seus principais bancos se dá o luxo de papocar papel ao bel prazer? Tenho certeza que como eu muitos clientes da Caixa Econômica que vão ver seu saldo no terminal eletrônico querem apenas ver seu saldo, e não ter que portar ou pegar num papel pra... sei lá... se sentir mais seguro, digamos.

Olhe, e eu nem vou falar das questões de sustentabilidade ambiental que esse sistema carrega, evidenciando uma falta plena de conhecimento e reconhecimento dos processos que causam prejuízos ecológicos. O engraçado de tudo isso é que eu fui ao lançamento de um tal CAIXA AMBIENTAL onde um seminário organizado internamente trazia profissionais – que certamente cobraram “o olho da cara” pra ta lá falando de Responsabilidade Corporativa e Ambiental e os Escambau..., tentava instruir um conjunto de gerentes e chefes de setor a tratarem a questão ambiental de maneira central, evitando – pra dar um exemplo, aprovar empréstimos a empresas que degradassem o meio ambiente ou poluíssem o ar, etc. E a CAIXA ECONOMICA quando torra papel a torto e a direito, quem vai repreendê-la?

Putz, em pensar que eu trabalho – e vocês também brasileiros que estão lendo isso, 5 meses do ano só pra encher o caixa dos governo, e tem em seu banco “social” um procedimento de gasto desnecessário e ambientalmente incorreto... Meu Deus! Quem poderá nos defender?! O Chapolin Colorado?!

Eu vou é tentar praticar uma orientação de uma chefa do executivo federal “Relaxe e goze, Relaxe e Goze, Relaxe e Goze”...

* Tecnolobogia: mistura de técnica com lobotomia

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